Nunca serás suficientemente rico para recuperares
aquele grande amor que um dia perdeste,
embora sintas que continua ao teu lado.
Nos sonhos quase reais.
Nos pensamentos que lhe dedicas.
Nos dias de esquecimento.
Na recordação dos bons momentos.
Na recordação dos maus momentos.
Nos remorsos que te atormentam.
Nos outros caminhos que te destinaram.
Não ouves a sua voz. Não te toca.
Não vês. Não te envia sinais.
Mas... acredita que está sempre presente em ti.
E estará. Mesmo que não queiras.
A sua sombra será a tua companheira até ao fim.
Depois... não posso dizer mais!
Que achas? É muito estranho, não é?
Mais estranho ainda porque sabes
que transferiste para esse teu grande amor
a prosa poética falada que se seque
e que nem sequer lhe dedicaste!
Que raio de mundo é este, meu amigo?

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